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V OL UME 1 – PRO JET O
E.2 Funções e utilização
A sinalização viva difere dos demais elementos de sinalização justamente porque tem
vida – crescimento, desenvolvimento no espaço, exigências próprias. Tais característi-
cas e exigências determinam alguns critérios de escolha e utilização da vegetação.
Para a escolha adequada das espécies a serem empregadas, deve-se analisar as
suas necessidades básicas de água, luz e solo, tendo em vista as condições específicas
de plantio, o desenvolvimento das plantas e sua manutenção no ambiente da rodo-
via. Deve ser dada preferência às espécies nativas da região, naturalmente adaptadas
àquelas condições climáticas e de solo específicas.
A composição da sinalização viva nas rodovias se baseia no uso de plantas de por-
tes variados, classificando-as em três grupos: árvores, arbustos e forrações. As ca-
racterísticas físicas de cada grupo é que determinam sua utilização como elemento de
sinalização rodoviária.
A aplicação da vegetação ao longo das rodovias deve obedecer às seguintes regras
básicas:
• árvores só podem ser utilizadas em rodovias fora da zona livre de obstá-
culos, definida pela IP-DE-L00/003, para diminuir os riscos de choque dos
veículos com os troncos;
• árvores com copas altas atrás de copas baixas formando massas densas e
bem definidas podem ser utilizadas onde for necessário evidenciar, à dis-
tância, curvas, acesso às cidades, etc.;
• arranjos curtos ou pontuais não devem ser utilizados em rodovias, porquan-
to a alta velocidade de operação dificulta a sua percepção pelos usuários.
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MANU AL DE SINALIZA ÇÃ O RODO VIÁRIA
DER / SP