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GL OSS ÁRIO
velocidade diretriz, velocidade de projeto — velocidade selecionada e utilizada para es-
tabelecer determinados parâmetros e características geométricas de uma via. O
valor adotado deve ser coerente com o relevo predominante do terreno, com o uso
e a ocupação do solo no entorno da via, com a velocidade operacional estimada ao
longo da via e com sua classe funcional.
velocidade operacional, velocidade de operação — velocidade na qual os condutores ope-
ram seus veículos sob condições de fluxo livre, e que corresponde ao 85º percentil
da distribuição de velocidades praticadas, obtido através da curva de frequências
acumuladas.
velocidade regulamentada — velocidade de tráfego máxima permitida em uma via. De-
finida pela autoridade de trânsito, a partir da classe da rodovia, dos parâmetros
geométricos, da composição do tráfego, dos tipos e da combinação de usuários
presentes e das condições operacionais.
via principal — classificação de uma via em relação a interseções e rede viária para
referir-se àquela que tem função superior à outra (via secundária) e que, portanto,
não precisa ceder a preferência de passagem.
via rural — vias localizadas em áreas rurais que se distinguem por serem pavimenta-
das (rodovias) ou não pavimentadas (estradas).
via secundária — classificação de uma via em relação a interseções e rede viária para
referir-se à via cuja função é subordinada em relação à via principal.
volume de tráfego — número de veículos que percorre uma seção ou trecho de uma ro-
dovia ou faixa de tráfego durante um período, geralmente expresso em horas (veí-
culos/hora) ou dias (veículos/dia). Diferencia-se de fluxo de tráfego por não consi-
derar os efeitos dos diferentes tipos de veículos nas condições operacionais da via.
volume diário médio (VDM) — número médio de veículos que percorre uma seção da via,
por dia, durante um período, geralmente expresso em veículos/dia. Quando não
especificado o período considerado, pressupõe-se que se trata de um ano. Para
períodos inferiores a um ano, deve-se utilizar procedimentos estatísticos para le-
var em consideração a sazonalidade dos dados, e o viés que essa sazonalidade
pode implicar nos cálculos que dependem do VDM.
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
DER / SP