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CAPÍTUL O 0 5 – USO E TR A T AMENT O DE D ADOS DE A CIDENTE S
• mapeamento do uso do solo e características de controle de acesso à
rodovia;
• padrões históricos de clima adverso (chuva, neblina, granizo);
• planos urbanísticos para o entorno da área;
• registros de reclamações e comentários de usuários e da população do
entorno;
• planos de melhorias nas rodovias do entorno;
• alterações nas legislações ou normas de circulação.
5.4.3 Inspeção das condições de campo
O diagnóstico pode ser complementado por uma inspeção de campo, para validar as
hipóteses das etapas anteriores. Nesta fase são coletadas informações que fornecem
conhecimento sobre os padrões de viagens motorizadas e não motorizadas do local
inspecionado, além de informações sobre características da via, condições de tráfego,
comportamento dos usuários, entre outras.
Para a execução da inspeção de campo é necessário realizar um bom planeja-
mento, incluindo a seleção e coordenação da equipe para otimizar o tempo de campo,
minimizando a exposição [8]. Os objetivos da inspeção das condições de campo são
[10], [17]:
• confirmar ou reavaliar as possíveis causas de acidentes e os fatores contri-
buintes levantados nas etapas anteriores;
• verificar a existência de possíveis interferências entre modos de transporte;
• verificar interferências no tráfego;
• identificar comportamentos padrão que possam estar influenciando a
ocorrência de acidentes;
• efetuar eventuais contagens expeditas de tráfego;
• coletar informações referentes às características socioeconômicas e am-
bientais da região;
• identificar inadequações de engenharia de Segurança Viária;
• coletar informações dos residentes quanto aos tipos de acidentes mais
comuns.
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
DER / SP