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CAPÍTUL O 0 8 – Pr O je T O se g U r O d A s LA T er A is d A s vi A s
Quadro 8.2: Estruturas de drenagem
Elemento Descrição Imagem
Guias e As guias podem ser verticais ou inclinadas. Em
sarjetas rodovias, recomenda-se que não ultrapassem
10 cm de altura e tenham face inclinada, para
serem facilmente percorridas, não rasparem o
assoalho de veículos errantes e reduzirem o risco
de decolagem em caso de impactos. Alturas de até
15 cm podem ser toleradas em vias secundárias ou
locais com baixas velocidades.
A declividade das sarjetas deve ser
preferencialmente recuperável (até 1V:4H).
Na presença de dispositivos de contenção, devem
ficar obrigatoriamente atrás da proteção.
Drenagem A drenagem transversal à rodovia é uma estrutura
transversal que leva águas drenadas por baixo do aterro e o
à via bueiro se localiza na lateral de um talude paralelo
à via. As estruturas devem ser chanfradas para
que sejam traspassáveis e não constituírem
um obstáculo. É recomendado compatibilizar a
declividade do início e do fim das estruturas de
drenagem transversal com as declividades dos
taludes. Se não for possível, deve-se estender a
estrutura até um local fora da zona livre. Em último
caso, deve-se instalar dispositivos de contenção.
Drenagem Consistem em dispositivos de drenagem
paralela orientados paralelamente ao fluxo de tráfego
à via da rodovia principal para transportar pequenos
fluxos até que a água possa ser descarregada
em outras instalações de drenagem. Devem ser
traspassáveis, com declividade semelhante à
declividade do talude para que não representem
um elemento de risco na lateral da rodovia, se
vierem a ser atingidas por veículos. Em último
caso, devem ser protegidas por dispositivos de
contenção.
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
DER / SP