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CAPÍTUL O 0 8 – Pr O je T O se g U r O d A s LA T er A is d A s vi A s
de proteção, não eliminam o risco de acidentes nem o impacto dos veículos, sendo so-
mente uma forma de evitar danos aos usuários das vias e mitigar as consequências dos
acidentes [7].
Os projetistas devem realizar o tratamento dos elementos de risco para favorecer
uma zona livre lateral desobstruída e traspassável, com largura e declividade adequa-
das. Seguindo as recomendações de prioridade de tratamento do item “8.2 — Caracte-
rização dos elementos de risco dentro da zona livre”, deve-se avaliar se o elemento de
risco pode ser removido, se não, redesenhado, ou até mesmo realocado para um local
onde tenha menor risco de ser atingido. Se essas soluções não forem viáveis, deve-se
reduzir a rigidez dos suportes de placas e luminárias ou, em último caso, instalar dispo-
sitivos de contenção para proteger os usuários dos riscos laterais.
Portanto, a utilização de dispositivos de proteção deve ser vista com cautela e
esses elementos devem ser implantados somente nos casos em que alternativas mais
simples e seguras não possam ser adotadas devido a restrições locais. Ao decidir por
instalar dispositivos de contenção, deve-se obedecer aos critérios de projeto, de posi-
cionamento e de implantação, consoante ao tipo, estrutura, dimensão e afastamento
do obstáculo fixo e ao tipo de proteção que ele solicita: longitudinal ou pontual (amor-
tecedor de impacto). Os tipos de dispositivos de contenção viária estão indicados na Fi-
gura 8.9. Ressalta-se que as extremidades das barreiras de contenção devem receber
terminais de início seguros [3].
Figura 8.9: Tipos de dispositivos de contenção viária
Fonte: elaborado pelo autor
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
DER / SP