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CAPÍTUL O   1 3   –   Se L e çã O   de   C O n T r A medid A S




                  para cada caso. As contramedidas podem atuar na redução (ou até mesmo eliminação)
                  da probabilidade de ocorrência de acidentes de qualquer natureza, na severidade dos
                  acidentes quando esses de fato ocorrem, ou em ambos [1]. No processo de seleção de

                  contramedidas é preciso [2]:

                           •  verificar se a seleção de contramedidas tem consequências indesejáveis,
                             em termos de Segurança Viária ou não;

                           •  maximizar os benefícios que podem ser alcançados com o orçamento dis-
                             ponível (garantir que as contramedidas selecionadas sejam economica-
                             mente viáveis);

                           •  selecionar contramedidas em que os benefícios (redução e/ou eliminação
                             de acidentes) superem os custos (custos de implantação e manutenção).



                       Outras questões importantes a serem consideradas na seleção de contramedidas

                  referem-se aos efeitos sobre o tráfego, à viabilidade construtiva, às questões ambien-
                  tais, à acessibilidade, à aceitação e ao entendimento público, à compatibilidade com
                  outras soluções implantadas e aos recursos disponíveis [2].

                       As contramedidas contemplam ações para os cinco pilares da Segurança Viária ,
                                                                                                      1
                  portanto, podem ser direcionadas à engenharia ou a ações de educação e de fiscaliza-
                  ção, além de melhorias no atendimento às emergências e análises das alterações ob-
                  servadas nas ocorrências [3]. Para a seleção de contramedidas é preciso compreender

                  quais fatores de risco e/ou fatores contribuintes estão presentes, identificar as ações
                  que podem eliminá-los ou reduzi-los e avaliar o que é física, financeira e politicamente
                  factível no local [1]. Em locais ou segmentos identificados como de alto risco, reco-
                  menda-se tratamento individualizado na implementação de contramedidas de forma
                  direcionada às especificidades locais.













                  1   Os cinco pilares da Segurança Viária referem-se à engenharia, educação, esforço legal, resposta
                     às emergências e avaliação. Os pilares são apresentados com detalhes no “Capítulo 2 — Cará-
                     ter multidisciplinar da Segurança Viária”.


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