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V OL UME 1 – PRO JET O
Na medida em que a rede viária se expande e surgem novos polos de direção, essa
relação deve ser reavaliada e, caso necessário, alterada ou ampliada.
Nas rodovias radiais e nas não radiais, mas contribuintes para dirigir o fluxo de veí-
culos para a Capital, deve-se utilizar, neste sentido, como polo de direção, a mensagem
“São Paulo”. No sentido inverso e nas demais rodovias, em qualquer sentido, deve-se
utilizar, nas informações de destino, o polo de direção seguinte ao local de implantação
do sinal.
Para as rodovias de Classes 0 e IA utiliza-se o conceito de saídas numeradas, nu-
meração esta que corresponde ao quilômetro da rodovia no local. Para as demais rodo-
vias utiliza-se o padrão de sinalização de orientação sem a numeração de saída.
A seguir, encontram-se os critérios de projeto e as sequências de sinais para as si-
tuações típicas mais usuais para as rodovias de Classes 0 e IA (item A.4.4.2), para as ro-
dovias de Classe IB (item A.4.4.3) e para as rodovias de Classes II, III e IV (item A.4.4.4).
A.4.4.2 Critérios de projeto de orientação para rodovias
Classes 0 e IA
As rodovias de Classes 0 e IA são aquelas que apresentam, em linhas gerais, as seguin-
tes características:
• pista dupla;
• controle total de acessos, Classe 0, ou controle parcial de acessos, Classe IA;
• velocidades regulamentadas em até 120 km/h para Classe 0 ou até
100 km/h, Classe IA;
• elevados volumes de tráfego.
Para estas rodovias os sinais de orientação, devem possuir padrão visual e fun-
cional superiores aos das demais rodovias, e mais detalhes referentes às saídas em
aproximação, inclusive com numeração da saída referenciada ao quilômetro da rodovia.
A seguir são apresentados os tipos de sinais com seu sequenciamento e posicio-
namento a serem empregados na sinalização vertical de orientação das Classes 0 e IA
e, a seguir, os exemplos de aplicação mais frequentes nestas rodovias.
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MANU AL DE SINALIZA ÇÃ O RODO VIÁRIA
DER / SP