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CAPÍTUL O 0 3 – A CIDENT ALID ADE
Os indicadores de resultado podem ser utilizados para definir metas, alocar recur-
sos e medir o progresso geral dos programas de redução dos acidentes, podendo ser
expressos em números absolutos (de acidentes ou vítimas, por grau de severidade) ou
pela relação do número de acidentes ou vítimas para diferentes graus de severidade,
por exposição, população ou frota. A vantagem de utilizar indicadores relativos é a fa-
cilidade de estabelecer comparações entre diferentes localidades. No entanto, esses
indicadores podem mascarar resultados, uma vez que um número muito elevado de
mortes não é aceitável, mesmo que haja grande exposição.
3.2.2 Cálculo de segmentos críticos
A identificação de segmentos críticos é importante para a seleção de locais com po-
tencial de serem tratados com contramedidas de segurança. Para determinar a cri-
ticidade de um trecho, deve-se analisar os dados de acidentes de forma ponderada,
considerando a severidade de cada ocorrência dentro do período de análise. Utiliza-se,
então, a Unidade Padrão de Severidade (UPS), baseada em experiências internacionais
e atualmente em uso pelo DER/SP e DNIT, a qual pondera os acidentes de acordo com
a severidade, empregando a seguinte escala:
• Acidentes com danos materiais somente — multiplicar por 1 (A × 1);
sdm
• Acidentes com feridos — multiplicar por 5 (A × 5);
F
• Acidentes com mortos — multiplicar por 13 (A × 13).
M
Assim, a Equação 3.2 representa o cálculo da UPS:
Eq. 3.2
Na sequência, a partir dos valores de UPS obtidos para os segmentos avaliados,
deve-se calcular o Índice Ponderado de Acidentes (I ), um indicador utilizado para clas-
p
sificar pontos ou segmentos críticos. Esse índice é calculado conforme as Equações 3.3
e 3.4, para trechos lineares ou interseções, respectivamente.
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