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CAPÍTUL O   0 8   –   Pr O je T O   se g U r O   d A s   LA T er A is   d A s   vi A s




                         a)  velocidade de projeto da via;
                         b)  volume e composição de tráfego (porcentagem de veículos pesados);

                         c)  características físicas da via e do seu entorno, como geometria com cur-
                             vas acentuadas, baixa distância de visibilidade e condições das laterais da
                             rodovia;

                         d)  consequências do incidente, caso veículos pesados atravessem o sistema
                             de contenção e venham a atingir locais com risco alto;

                         e)  natureza do risco e dos obstáculos fixos existentes;
                         f)  estatísticas de acidentes;

                         g)  natureza e facilidade de manutenção dos dispositivos implantados após se-
                             rem atingidos.




                       A seleção do dispositivo de contenção deve compreender o seguinte procedimen-
                  to, detalhado na “Instrução de Projeto: Projeto de Dispositivos de Segurança” do DER/
                  SP [2]:


                         (1)  Calcular a zona livre lateral da rodovia. Em função das condições geométricas
                             da via e seus entornos, se a zona de segurança calculada for traspassável e
                             estiver sem obstruções, não será necessária a implantação de dispositivos
                             de contenção veicular.

                         (2)  Verificar a necessidade de dispositivos de contenção em função da presença de
                             obstáculos fixos dentro da zona livre calculada, conforme a existência de: ele-
                             mentos apresentados nos itens “8.2.1 — Elementos naturais”, “8.2.2 — Su-

                             portes de sinalização vertical, de iluminação ou utilitários”, “8.2.3 — Obras de
                             arte e pilares de viadutos”, “8.2.5 — Instalações de apoio” e “8.2.8 — Outros
                             pontos de risco”; taludes críticos dentro da zona livre (item “8.2.6 — Taludes”);

                             estruturas de drenagem que acarretam risco aos usuários (item “8.2.7 — Dis-
                             positivos de drenagem”); características do canteiro central da rodovia (item
                             “8.2.4 — Canteiro central”); e em função de obras de longa e média duração na
                             rodovia, presença de usuários vulneráveis em áreas lindeiras à rodovia dentro
                             da zona livre ou ao final de taludes não recuperáveis expostos ao tráfego.








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