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CAPÍTUL O 1 7 – Pr O b L em A s TÍP i C O s em r O d O vi A s d A m AL h A P A UL is T A
Dada a relevância das tipologias de acidentes indicadas acima, este capítulo apre-
senta os fatores de risco geralmente associados à ocorrência desses acidentes. Além
disso, os fatores de risco identificados são relacionados a possíveis contramedidas
que podem ser adotadas, destacando-se as principais práticas conforme literatura
internacional.
17.1 Efetividade esperada de contramedidas
Os conceitos de contramedida e efetividade esperada foram apresentados em capítulos
anteriores deste Manual, em especial no “Capítulo 13 — Seleção de contramedidas”.
Para a classificação da efetividade potencial apresentada neste capítulo, utilizou-
-se como ponto de partida os agrupamentos empregados pelo Road Safety Toolkit, ela-
borado pelo iRAP [1]. Outras referências utilizam limites diferentes para agrupamentos
em classes distintas de efetividade potencial, dificultando a adoção de dados quantita-
tivos na classificação da efetividade das contramedidas — sintetizadas de diferentes
referências. Ao mesmo tempo, vale ressaltar que, conforme já apresentado no “Capí-
tulo 13 — Seleção de contramedidas”, as expectativas de resultados de contramedidas
atualmente disponíveis na literatura técnica utilizam dados de países desenvolvidos, o
que nem sempre é facilmente adaptável para a situação da malha paulista e brasileira.
Neste capítulo, as contramedidas indicadas foram classificadas a partir de uma
escala qualitativa, que combina diferentes referências bibliográficas e experiências ad-
quiridas em trabalhos anteriormente realizados na malha rodoviária do estado de São
Paulo. Algumas contramedidas de eficácia reconhecida nas rodovias de São Paulo não
contam com referências de efetividade plenamente aderentes à literatura consultada.
Nesses casos, a efetividade potencial foi indicada como “sem informações”.
Sendo assim, as contramedidas foram agrupadas de acordo com sua expectativa
de efetividade, conforme o Quadro 17.1. Esses valores podem ser empregados como
referências em projetos até que estudos locais estabeleçam valores mais adequados à
realidade brasileira e, em particular, à realidade paulista.
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