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CAPÍTUL O 1 4 – A v AL i A çã O E C O nômi CA E m O ni T O r A m E n T O d E P r O j ET O s im PLA n T A d O s
valores do período posterior, sendo o triângulo verde preenchido o valor observado no
local tratado e o losango verde vazado o valor esperado para locais sem tratamento.
A SPF é incorporada à análise EB para determinar a frequência prevista de acidentes
em locais semelhantes e é representada pela curva de tendência na parte inferior da
Figura 14.5. Os valores previstos com a SPF, para os períodos anterior e posterior, são
representados pelos círculos.
No período anterior, a SPF é utilizada para estimar a frequência de acidentes nos
locais antes do tratamento (SPF antes ) Em seguida, com a aplicação do método EB, esse
valor é ponderado com o valor observado no mesmo período ( O antes), para estimar um
E
valor da frequência de acidentes mais próximo à realidade ( antes).
No período posterior, utiliza-se novamente a SPF para estimar a frequência de
acidentes nos locais sem tratamento ( SPF depois, sem tratamento). Para alcançar valores mais
próximos à realidade nesses locais, inicialmente é calculada a razão entre os valores
previstos com a SPF nos períodos posterior e anterior. Essa razão é, então, aplicada
E
ao valor esperado pelo método EB no período anterior ( antes), chegando-se ao valor
esperado mais próximo à realidade em locais sem tratamento no período posterior
E
( depois, sem tratamento), como mostra a Equação 14.6.
Eq. 14.6
Por fim, a efetividade de um projeto é determinada pela relação entre a frequên-
O
cia de acidentes observada nos locais tratados no período posterior ( depois, com tratamento)
e a frequência de acidentes esperada no mesmo período em locais sem tratamento
E
( depois, sem tratamento). Essa relação é apresentada na Equação 14.7.
Eq. 14.7
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
SP
/
DER / SP
DER