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CAPÍTUL O 0 9 – PRO JET O SE GURO DE INTERSE Ç ÕE S E A CE SSOS
Movimentos e conflitos: elimina conflitos com risco de maior severidade, tais como
colisão transversal e colisão frontal. Apresenta conflitos de entrelaçamento, conver-
gência e divergência.
Velocidade: deve-se ter atenção com o dimensionamento das alças de acesso ao dis-
positivo, uma vez que o trevo completo é implantado em rodovias com altas velocidades.
Visibilidade: é necessário garantir distância de visibilidade de parada e distância de
visibilidade de tomada de decisão adequadas para que os usuários consigam visualizar
o dispositivo e realizar manobras com segurança. Em movimentos divergentes, tam-
bém é importante que as bifurcações (narizes) tenham distâncias de visibilidade ade-
quadas, dotadas de sinalização horizontal e vertical apropriadas e que os dispositivos
de contenção viária, caso existam, sejam acompanhados de dispositivos amortecedo-
res de impacto.
VDM e VHP: este tipo de interseção é indicado em rodovias com valores altos de
VDM e VHP. Geralmente, a capacidade do trevo completo é determinada pelos conflitos
de entrelaçamento. Em situações com volumes elevados de entrelaçamento pode ser
necessário prever a implantação de uma via marginal, com o objetivo de preservar as
condições de fluxo e segurança da rodovia.
Classe da rodovia: mais indicado para vias de classe 0 e IA.
Usuários vulneráveis: deve-se dedicar especial atenção em locais com demandas de
travessias de pedestres e com presença de paradas de ônibus, uma vez que as distân-
cias de deslocamento ao longo do dispositivo são elevadas e os veículos trafegam com
velocidades relativamente altas, exigindo medidas para separar os usuários vulneráveis
do tráfego motorizado.
Características adicionais: é necessária atenção especial aos elementos de conten-
ção viária em alças e nas aproximações da obra de arte superior, a fim de prevenir queda
de veículos desgovernados em plano inferior.
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
DER / SP