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CAPÍTUL O 0 9 – PRO JET O SE GURO DE INTERSE Ç ÕE S E A CE SSOS
As interseções em nível mais comuns em rodovias são apresentadas no Box 3.
BOX 3 DISPOSITIVOS DE INTERSEÇÃO EM NÍVEL
A. Interseção simples com prioridade de passagem
Figura 9.7: Dispositivo de interseção em nível —
interseção simples com prioridade de passagem
Fonte: elaborado pelo autor
Este tipo de interseção já foi muito comum em rodovias no passado, quando os volu-
mes de tráfego, assim como as velocidades praticadas, eram mais baixos. Atualmente, seu
uso exige cautela, já que os conflitos geram riscos de acidentes com severidade alta, como
colisões transversais em conversões à esquerda. Só devem ser utilizadas em rodovias de
pista simples com baixo volume de tráfego, tanto na via principal quanto na via secundária,
e em condições de visibilidade apropriadas, como em ângulos de 90º a 75º. É necessário
que a sinalização seja ostensiva e é aconselhável iluminação para melhorar as condições
de visibilidade noturna. Também é recomendável que haja deflexões nas aproximações da
via secundária para evitar que os usuários cruzem a via principal inadvertidamente.
Movimentos e conflitos: não elimina conflitos com risco de acidentes de maior seve-
ridade, tais como colisões transversais e colisões frontais.
Velocidade: permite que as aproximações tenham velocidades muito diferentes. De-
pendendo da posição da interseção e da condição de visibilidade pode ser necessário
reduzir a velocidade na via principal.
Visibilidade: é preciso atenção às distâncias de visibilidade, sendo fundamental rea-
lizar uma avaliação criteriosa do dispositivo. Pode ser necessário, inclusive, deslocar o
dispositivo, de forma a mitigar riscos à segurança. Também deve-se realizar a avaliação
do triângulo de visibilidade.
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
DER / SP