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CAPÍTUL O   0 9   –   PRO JET O   SE GURO   DE   INTERSE Ç ÕE S   E   A CE SSOS




                      Classe da rodovia: mais indicado para vias de classe IB, II e III, em especial rodovias
                   não duplicadas.
                      Usuários vulneráveis: podem impor dificuldades para a travessia de pedestres, ten-
                   do em vista que as velocidades nos trechos tangentes são relativamente elevadas.

                      Características adicionais: é indicado que as aproximações e a ilha central recebam
                   iluminação.






                  9.3 Dispositivos de acesso à rodovia e o papel
                        das vias marginais





                  Acessos à rodovia são pontos de conexão entre a via principal e propriedades (priva-

                  das ou públicas), vias municipais ou postos de serviços. Dispositivos de acesso são
                  constituídos por faixas de aceleração e de desaceleração, acompanhados de tapers (fai-
                  xas de transição) [3]. Esses elementos propiciam espaço adequado aos veículos para
                  realizarem manobras de aceleração ou desaceleração com segurança, sem provocar

                  interferências no tráfego principal e sem a necessidade de parada, particularmente na-
                  quelas vias com velocidades operacionais altas e/ou volumes elevados. Dessa forma,
                  facilitam as mudanças de velocidade dos veículos entre a via principal e as entradas e
                  saídas, e fornecem tempo e distância suficientes para que os veículos da via principal

                  façam ajustes, quando necessário, nas tarefas de orientação e de controle, a fim de
                  permitir a entrada dos novos veículos, minimizar perturbações e reduzir o potencial de
                  ocorrência de conflitos [3].


                       Faixas de aceleração e desaceleração são necessárias em acessos para que a mu-
                  dança de velocidade não seja feita na pista principal, e devem apresentar comprimento
                  e número de faixas suficientes para atender à demanda e à inclinação da rampa. Para
                  tanto, são desejáveis tapers longos, para permitir a adequação da velocidade de forma
                  segura e confortável. Para a sua implantação deve-se considerar fatores como: velo-

                  cidade, volume de tráfego, efeitos de rampa, porcentagem de caminhões, capacidade,
                  tipo de via, efeitos sobre pedestres e ciclistas, disponibilidade de faixa de domínio e







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                     MANU AL  DE  SE GUR ANÇA  VIÁRIA
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