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CAPÍTUL O 1 0 – TR A VE SSIA S URB ANA S
Quadro 10.4: Critérios de projeto
Local Medida
Acostamento • minimizar o uso do acostamento para o trânsito de ciclistas e pedestres,
implantando infraestrutura adequada para o deslocamento desses usuários
— a presença de usuários vulneráveis nos acostamentos é um fator de risco
à ocorrência e severidade de acidentes; a área deve ser, preferencialmente,
de uso exclusivo dos veículos motorizados em caso de acidentes, perda de
controle e manobra adicional;
• em travessias urbanas do tipo III, deve-se priorizar a implantação de calçadas
laterais o mais afastadas possível da rodovia para o tráfego de usuários
vulneráveis. Além disso, é desejável manter os acostamentos do trecho.
Acessos e • limitar o número de pontos de conflito, sobretudo, conflitos de cruzamento de
interseções veículos;
• separar os movimentos de conflito;
• segregar veículos que executam manobras de conversão;
• prever comprimento adequado (“caixa”) para acomodar o tráfego em acessos
ou locais que apresentam restrições de capacidade, de forma a evitar a
ocorrência de filas na rodovia;
• projetar uniformemente todos os dispositivos em travessias urbanas de uma
mesma rodovia, de maneira a garantir que não haja quebra da expectativa dos
motoristas;
• garantir boas condições de segurança para entrada e saída da rodovia, bem
como, para pontos de entrelaçamento.
Via marginal • implantar vias marginais em áreas urbanas com intenso tráfego local e/ou
rodoviário, para permitir a transição das velocidades praticadas na rodovia para
a velocidade das vias locais;
• controlar os acessos à rodovia, permitindo que o tráfego local não interfira no
tráfego rodoviário;
• estabelecer sentido único de percurso para minimizar problemas potenciais em
interseções.
Segmento de • possibilitar que os usuários motorizados façam a transição das condições de
aproximação operação do tráfego rural para o tráfego urbano ao ingressar nesta área, por
à travessia meio de sinalização específica;
urbana
• criar paisagismo integrado, proporcionando transição suave entre zona urbana
e zona rural, com geometria e sinalização que apresentem clara legibilidade da
mudança de ambiente para os motoristas;
• criar mudança de velocidade gradual.
Fonte: elaborado pelo autor com base em [1], [3]
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
DER / SP
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