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CAPÍTUL O   1 6   –   OPER A ÇÃ O   SE GUR A   DE   RODO VIA S




                  16.1 Condições operacionais recorrentes





                  A operação contínua e frequente da rodovia é necessária para garantir condições se-
                  guras aos usuários. Nos tópicos a seguir são apresentadas diretrizes e normas para a
                  operação segura da rodovia em condições operacionais recorrentes, considerando os
                  diferentes cenários de tráfego associados.




                  16.1.1 Monitoramento e fiscalização


                  O monitoramento e a fiscalização da rodovia são necessários em diversas etapas do

                  projeto — da implantação à abertura ao tráfego. São serviços diversos como o moni-
                  toramento de projetos implantados, o controle de velocidade, a coleta de informações
                  em campo, as operações em praças de pedágio e a identificação de acidentes, de inci-

                  dentes com veículos parados na pista e de incêndios na faixa de domínio — que podem
                  afetar o tráfego na rodovia e ocasionar risco de acidentes.

                       Essas operações, muitas vezes, se beneficiam do controle de velocidade, uma vez
                  que há evidências de que a redução da velocidade impacta a ocorrência e a severidade

                  dos acidentes. A velocidade operacional depende da composição e do volume de tráfe-
                  go, do uso do solo, do índice de acidentes, da geometria da rodovia e da topografia da
                  região, e deve ser inferior à velocidade de projeto [1].

                       O controle de velocidade dos veículos em rodovias é realizado por meio de me-

                  didores de velocidade dotados de dispositivo registrador de imagem. O uso desses
                  equipamentos possibilita comprovar a ocorrência da infração de trânsito por excesso
                  de velocidade, ou seja, acima do limite da velocidade regulamentada no trecho. A de-
                  terminação da localização dos medidores de velocidade cabe à autoridade de trânsito,

                  assim como a instalação de sinalização adequada. A responsabilidade pela operação é
                  do gestor da rodovia [4].

                       Além disso, é possível realizar o monitoramento da velocidade dos veículos com
                  dispositivos ITS, especialmente em locais com congestionamentos recorrentes que

                  exigem monitoramento e fiscalização constantes para a adequação das velocidades,
                  por sistemas de detecção de velocidade de veículos, painéis de mensagens variáveis ou



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                     MANU AL  DE  SE GUR ANÇA  VIÁRIA
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