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CAPÍTUL O   1 6   –   OPER A ÇÃ O   SE GUR A   DE   RODO VIA S




                  de ocupantes de veículos e dos funcionários deve ser garantida pela estrutura fixa,
                  especialmente com o uso de amortecedores de impacto para evitar choques contra as
                  cabines, como destacado no “Capítulo 8 — Projeto seguro das laterais das vias”.

                       Os CCOs podem também fazer o acompanhamento das intervenções de Seguran-

                  ça Viária implantadas, auxiliando na avaliação de contramedidas. O monitoramento de
                  projetos implantados é apresentado em detalhes no “Capítulo 14 — Avaliação econô-
                  mica e monitoramento de projetos implantados”.


                       A condução de Auditorias de Segurança Viária na fase de projeto garante que o
                  projeto seja implantado com maior segurança, tornando a operação mais eficaz do
                  ponto de vista de Segurança Viária. O “Capítulo 12 — Abordagens proativas” apresenta
                  os procedimentos de Auditorias de Segurança Viária com mais detalhes.


                       Por fim, o monitoramento seguro e constante em condições operacionais recor-
                  rentes da rodovia envolve a avaliação do Nível de Serviço das rodovias, isto é, a quali-
                  dade operacional da via. Bons Níveis de Serviço são refletidos pela fluidez do tráfego,
                  em que são permitidas manobras de mudança de faixa e ultrapassagem com seguran-

                  ça, sem que os veículos estejam demasiadamente próximos uns dos outros. Níveis de
                  Serviço com fluxos de tráfego próximos da capacidade da rodovia podem incorrer em
                  congestionamentos. Operações seguras de rodovias incluem alertas aos condutores,
                  como por meio de luzes e mensagens de alerta, para a identificação de trechos com

                  congestionamento para que os condutores reduzam a velocidade com segurança, e
                  sejam capazes de prever e evitar a ocorrência de colisões traseiras.




                  16.1.2 Conservação rotineira e preventiva periódica


                  Pela ação do tempo, do tráfego, de agentes ambientais, entre outros, as rodovias so-
                  frem uma progressiva deterioração de sua qualidade. Para que os gestores cumpram

                  com sua função de prestar serviços de qualidade e que atendam aos critérios de con-
                  forto e segurança aos usuários, são necessárias atividades periódicas de conservação
                  nas rodovias [6].

                       A conservação rodoviária compreende as operações rotineiras, periódicas e de

                  emergência que visam a preservar as características técnicas e físico-operacionais das




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