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CAPÍTUL O 0 6 – Dire T rize s P A r A P r O je T O se g U r O D e r ODO vi A s
são: saída de pista, tombamento, colisão traseira, engavetamento e colisão com obs-
táculo fixo.
Por outro lado, em rodovias de classes mais baixas (Classes II, III e IV) as veloci-
dades de tráfego costumam ser menores, e destacam-se outros tipos de acidentes
pela frequência e severidade. Atropelamentos, por exemplo, são mais comuns devido
ao maior tráfego de ciclistas e pedestres; já colisões em interseções ocorrem devido
ao maior número de acessos, interseções e pontos de conflito; colisões frontais, por
sua vez, são mais frequentes em rodovias de pista simples, devido ao fluxo oposto
adjacente.
Mesmo que a rodovia esteja projetada inicialmente de acordo com os critérios es-
tabelecidos pela classe e utilização da via, a operação viária não é estática. À medi-
da que ocorre desenvolvimento lindeiro e alterações no sistema viário, a rodovia pode
desenvolver outras funções, diferentes daquelas originalmente projetadas. Em vista
disso, a avaliação da funcionalidade da via deve ser realizada periodicamente, de modo
que a segurança dos usuários seja mantida mesmo que haja mudanças na função que
a via desempenha.
6.3 Critérios de projeto
Com a classe da rodovia definida, a partir do nível de serviço exigido e dos volumes e
composições de tráfego previstos, é possível selecionar critérios de projeto. A “Instru-
ção de Projeto: Projeto Geométrico” do DER/SP padroniza os procedimentos e critérios
a serem adotados na elaboração do projeto geométrico de rodovias sob jurisdição do
Departamento. Os procedimentos e critérios são definidos para diferentes situações,
destacadas a seguir [12]:
• estudos preliminares de traçado e estudos funcionais;
• projeto de engenharia para implantação de rodovias;
• projeto de engenharia para recuperação de rodovias implantadas;
• projeto de engenharia para duplicação de rodovias.
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
DER / SP