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CAPÍTUL O   1 5   –   MODEL O   P AR A   PREVIS Ã O   DE   A CIDENTE S




                       A depender da situação analisada, algumas etapas podem não ser aplicáveis, en-
                  quanto outras devem ser repetidas. Por exemplo, se um novo projeto de contramedida
                  não tiver dados observados de acidentes, as etapas relacionadas ao método EB não

                  poderão ser executadas. Por outro lado, algumas etapas podem ser repetidas quando
                  o período analisado se estende por mais de um ano.

                       Os modelos preditivos associados a cada tipo de infraestrutura rodoviária e infor-
                  mações detalhadas para cada etapa são fornecidos nos Capítulos 10, 11, 18 e 19 do

                  HSM . Na Etapa 1, devem ser definidos os limites da rodovia, de acordo com a natureza
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                  do estudo, podendo limitar-se a apenas um elemento viário ou a um grupo de diferen-
                  tes elementos contíguos (infraestrutura ou rede viária).

                       Na Etapa 2, determina-se o período de estudo a partir da disponibilidade de dados

                  de volume de tráfego (observados ou estimados) e de acidentes ocorridos, além de in-
                  formações sobre as características geométricas e operacionais dos elementos viários.
                  O período de análise deve ser sempre medido em anos, podendo ser um período pas-
                  sado ou futuro, conforme a finalidade do estudo.


                       A Etapa 3 requer a definição do Volume Diário Médio de tráfego (VDM) no perío-
                  do de interesse. Para os segmentos homogêneos, o VDM é o volume diário médio de
                  tráfego bidirecional nesse segmento, em cada ano do período a ser analisado. No caso
                  de interseções, são necessários os diferentes valores de VDM para as vias principais e

                  secundárias.

                       Para um período passado, o VDM pode ser obtido por meio de registros ou pesqui-
                  sas de contagem. Para um período futuro, o VDM pode ser estimado com modelos de
                  previsão de volume de tráfego adequados, baseados no planejamento de uso do solo ou

                  a partir da suposição de que os volumes de tráfego permanecem relativamente cons-
                  tantes no período de análise. Nos casos em que dados de VDM não estão disponíveis




                  14   Nos capítulos do HSM são apresentadas SPFs, CMFs e informações detalhadas para a aplicação
                     das etapas do método preditivo para os seguintes locais: Capítulo 10 — segmentos homogê-
                     neos e interseções em rodovias de pista simples; Capítulo 11 — segmentos homogêneos e in-
                     terseções em rodovias de pista dupla de múltiplas faixas (multilane); Capítulo 18 — segmentos
                     homogêneos e interseções em rodovias de pista dupla expressas (freeway); Capítulo 19 — alças
                     de conexão entre duas ou mais rodovias em interseções.  Além desses capítulos, voltados para
                     o ambiente rodoviário, o Capítulo 12 do HSM apresenta informações para a aplicação do método
                     em vias urbanas e suburbanas.


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                     MANU  AL  DE  SE  GUR ANÇA  VIÁRIA
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              SP
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