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CAPÍTUL O   0 7   –   Pr O je T O   se g U r O   de   r O d O vi A s




                             devido à superelevação, para facilitar a dirigibilidade, melhorar o conforto e
                             permitir condições operacionais favoráveis;

                           •  curvas devem ser projetadas de acordo com a velocidade diretriz, com apoio
                             de superelevação e superlargura;
                           •  curvas dotadas de raios muito grandes (por exemplo, R > 5.000 m) devem

                             ser evitadas, pois apresentam um desenvolvimento longo que prejudica a
                             dirigibilidade devido às distâncias muito grandes a serem percorridas pelos
                             veículos [2];

                           •  curvas espirais muito longas devem ser evitadas, pois podem dificultar a
                             percepção visual da curva e contribuir para problemas de drenagem;

                           •  deve-se evitar a utilização do raio mínimo de curvatura para uma dada ve-
                             locidade de projeto, restringindo-se apenas aos casos em que outras limi-
                             tações impeçam a adoção de raios superiores;

                           •  nos casos em que curvas de raios pequenos são inevitáveis, é desejável
                             que curvas de raios sucessivamente menores sejam introduzidas, de forma
                             que a curvatura mais acentuada não se apresente ao motorista de forma
                             abrupta;

                           •  no caso de curvas com ângulos centrais pequenos, o desenvolvimento das
                             curvas deve ser suficiente para evitar a aparência de quebra no alinhamento;

                           •  curvas acentuadas, nos casos em que as opções de alinhamentos são res-
                             tritas, devem ser acompanhadas de medidas de segurança, como redução
                             de velocidade, sinalização vertical de advertência, instalação de dispositi-

                             vos de contenção lateral etc.
                           •  curvas reversas dotadas de curvas de transição em espiral devem ter suas

                             extremidades coincidentes;
                           •  curvas reversas separadas por tangente devem respeitar o comprimento mí-
                             nimo da tangente intermediária para permitir a transição da superelevação;

                           •  caso sejam necessárias curvas sucessivas na mesma direção, deve-
                             -se avaliar a possibilidade de substituí-las por uma curva única, de maior

                             desenvolvimento;
                           •  curvas sucessivas devem estar inter-relacionadas, para evitar varia-
                             ções abruptas de curvatura. O Gráfico 7.2 indica as diferenças desejáveis,




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                                                                                                         DER / SP
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