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CAPÍTUL O 1 1 – C O nsider A ç õe s s O bre U s U ári O s v UL ner á veis
de caminhada mais lenta e necessitar de mais pontos de descanso em interva-
los menores. Soluções seguras devem considerar (i) as calçadas e o pavimento
da via no mesmo nível nos locais de travessia de pedestres, (ii) a instalação de
recursos sensoriais especiais nas travessias e (iii) adaptações no transporte
público para incluir esses usuários no sistema de transporte [11].
Geralmente, questões voltadas a grupos específicos de pedestres passam a surgir
no desenvolvimento de melhorias de rodovias implantadas, quando é possível identifi-
car demandas individuais dos usuários vulneráveis.
Em suma, as intervenções para promover a segurança no tráfego de pedestres em
travessias urbanas buscam eliminar ou, pelo menos, reduzir a exposição de pedestres
ao tráfego de veículos [6], [12].
11.1.2 Segurança de ciclistas
Nos últimos anos, foi observado aumento no número de ciclistas, viajando tanto a tra-
balho, como para lazer e esporte. Houve aumento de viagens a longa distância com bi-
cicleta nas áreas rurais e de viagens de curta e média distância em travessias urbanas
[5], tanto em rodovias que atravessam áreas urbanizadas (tipo III) como em rodovias
que atravessam áreas de influência urbana com passagem perturbada (tipo II).
Grande parte das rodovias existentes não têm estrutura dedicada ao tráfego de
ciclistas. Assim, quando houver demanda, especialmente em travessias urbanas, de-
vem ser previstas soluções de Segurança Viária para esses usuários.
A ordem de tratamento recomendada para garantir a segurança dos ciclistas é
descrita no item "11.2 — Tratamento dos usuários vulneráveis”. A partir do nível de
separação do fluxo de veículos motorizados, o Volume VIII do Manual Brasileiro de Si-
nalização de Trânsito, classifica os diferentes tipos de vias dedicadas aos ciclistas [17]:
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MANU AL DE SE GUR ANÇA VIÁRIA
DER / SP