O Departamento de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), apresentou, no último dia 31, um detalhamento do projeto da Rodovia Miguel Melhado Campos (SP-324), em Campinas.Com investimento de R$ 100,5 milhões, as obras envolvem a duplicação e elevação da pista, implantação de viadutos, passagens inferiores de pedestre, construção de calçada e ciclovia (do km 87,4 ao km 90,6), além do trecho de cruzamento da Rodovia José Roberto Magalhães Teixeira (SP-083), Anel Viário de Campinas até a Rodovia Santos Dumont (SP-075) e Aeroporto de Viracopos.
A apresentação, realizada no auditório da sede do DER, contou com a participação, além de moradores, de representantes do Ministério Público, da Defensoria Pública, da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), da Prefeitura de Campinas e do legislativo local.Além do detalhamento do projeto, diretores e técnicos do Departamento esclareceram dúvidas sobre a execução das obras, iniciadas em 2022, e com previsão de serem concluídas em setembro de 2024.O volume diário médio de tráfego na Rodovia Miguel Melhado é de 10 mil veículos.As intervenções devem separar o trânsito rodoviário do viário municipal.
É o caso, por exemplo, do licenciamento ambiental obrigatório, cujo objetivo é minimizar os impactos comuns neste tipo de intervenção.A relação de programas previstos no processo, que se encontra em execução, foi detalhada para a compreensão dos prazos envolvidos.O DER apresentou, também, estudos de demanda para manter a mobilidade e a segurança do tráfego e informou que espera a parceria da Prefeitura para avançar, já que ao município cabe a remoção de ocupações irregulares na área estadual da faixa de domínio e a realocação dos moradores desses imóveis.
Durante o processo de elaboração, o projeto da rodovia Miguel Melhado sofreu adaptações, incorporando sugestões como a implantação de calçada e ciclovia, além da inclusão de mais uma passagem subterrânea para veículos e pedestres, atendendo à solicitação da Cetesb e do Ministério Público.
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